Muito aguardada por moradores dos bairros Santa Margarida, Novo Evereste, Nossa Senhora de Fátima e adjacências, a obra da passagem molhada entre a Granja Aurora e o Novo Everest corre risco de não ser executada. Segundo o site Pauta de Hoje, a construtora responsável pelo trabalho acusa a prefeitura de dificultar o andamento do serviço e demitiu 21 trabalhadores no início desta semana, iniciando o processo de desmobilização do maquinário. Atualmente o trabalho estava paralisado pelo setor de tributos do governo municipal.
Em nota divulgada na semana passada, a prefeitura alega que a empresa contratada pela Codevasf para executar a obra não tem inscrição municipal e estaria sonegando impostos, o que foi rebatido pelo vereador Emmanuel Sampaio, que apresentou documentos comprovando o contrário. Diante do impasse, a empresa decidiu sair da cidade. “O dono da empresa disse que tinha muita obra para executar e não podia ficar com a mão de obra e maquinário parado enquanto a prefeitura para a obra e não resolve o que realmente quer”, lamentou o vereador.
A obra foi articulada pelo grupo da oposição, liderado por oito vereadores e o empresário Fabinho Lisandro. O trabalho está a cargo da autarquia federal Codevasf e os recursos vieram de emenda do senador Fernando Bezerra Coelho. Com a mudança de governo presidencial, o trabalho pode voltar à estaca zero.
Da redação do Blog Alvinho Patriota